13 de agosto de 2017

DUNKIRK 2017



A narrativa fragmentada justifica ver o filme mais de uma vez. A edição corta as várias histórias de forma peremptória, autocrática. Você fica - literalmente - a ver navios. Mas vale o ingresso.

6 de agosto de 2017

Monsieur & Madame Adelman



Se partirmos do princípio de que tudo pode ser inventado, deturpado - teremos um
belo filme.
A personagem feminina narra a história de forma
privilegiada. Mesmo na verdade, há espaço para outras versões. Quem domina a relação? A história é dos vencedores, dos sobreviventes. Serve como diversão. A reflexão fica por conta dos filhos serem limitados apesar dos genes superestimados dos pais.

29 de junio de 2017

The Circle Official Trailer (2017)


O único que se salva no filme é a abordagem da preocupação obsessiva e bem atual de querer compartilhar tudo. Como se o momento vivido, experimentado - só se tornasse relevante se compartilhado com os outros. 
Abaixo a simples reflexão e contemplação. E como num episódio de Black Mirror, só seremos aceitos e populares se deixarmos a sociedade nos bisbilhotar - logo, não podemos ter esqueletos no armário, qualquer armário.

28 de junio de 2017

NIEVE NEGRA


Não é um filme pra guardar na memória. Está bem longe disso. Peca pelo didatismo, pelas "sacadas" mais que manjadas. Tem seus méritos. A personagem feminina é dúbia. Como se fosse uma femme fatale daqueles filmes noir da década passada. Pena que seja pouco explorada. Pena que o filme se concentre na disputa entre os homens e que as mulheres possuam pouca presença - meras coadjuvantes num filme feito por homens para homens. Uns, lobos solitários, ferozes e másculos. Outros, nem tanto.


24 de junio de 2017

Wonder Woman - A Vida de Uma Mulher


Não se trata de empoderamento feminino. Está mais para o despertar da inocência. Tanto num filme como no outro, há a descoberta da dor, o incerto, a escolha. São mulheres num mundo em transição-transe. Perplexas, teimam em acreditar naquilo que descobrem. Teimam em mudar e assumir o poder que possuem. De um lado, a Mulher Maravilha que piamente é movida por princípios. Luta e vence, mas sabe que a humanidade está fadada ao fracasso. Do outro, Jeanne que estoicamente aceita o destino, o sofrimento. Luta consigo mesma e acredita na salvação. A verdade é relativa e se feita pelos homens - nada se salva.